Foi em Xambioá, foi em Xambioá
No Araguaia, Xambioá
Quem nunca ouviu falar que fique agora a escutar
Contos de glória que agora eu vou contar
Quando eu era pequeno ouvi meu pai a me contar
"Ei meu filho lá estive a atuar
Vi guerrilheiro na selva a tombar
E para casa nunca mais voltar..."
A guerrilha não era brincadeira
Era patrulha, patrulha a noite inteira
Alguns de nós era faca na caveira
O perigo em todo canto a rondar
Pára-quedistas chegavam pelo ar
A todo momento um sinal de congelar
Cabo mateiro lá na frente a avisar
Tem guerrilheiro de tocaia a emboscar
Ordem à patrulha na mata se infiltrar
A fadiga, a sede e a fome
Carapanã, Muito charco e lamaçal
Mas mesmo assim sustentei meu para-FAL
Ouvi os guerrilheiros lá de Xambioá
Durante muitas noites meu nome a gritar
No intuito de me amedrontar
Não gostei e logo revidei
Dei rajadas pro inimigo perfurar
Fiz emboscadas para eliminar
Vi o inimigo com medo a me olhar
E o desespero em sua alma reinar
Lá havia mulher guerrilheira
Havia a Dina, a Dina guerrilheira
Em torno dela a mistificaçãoBrasil!
De boa mulher para a população
Sua astúcia era de invejar
Sua liderança de admirar
Conquistou o povo de Xambioá
Informes sobre ela ninguém queria dar
Mas pegadas para morte ela deixou
Seu vulto traiçoeiro na mata nos enganou
Um preço alto a Dina pagou
Ó meu filho se alguém te perguntar
Se o seu pai esteve em Xambioá
Responda com orgulho que eu estive lá
Foi em Xambioá que cumpri nobre missão
Defendi com orgulho esta nação
E vinguei o sangue do meu irmão
Que tombou em defesa deste chão
Meu filho chora agora de emoção
E lhe peço: prossiga na missão
De manter a integridade deste chão
Seja no Sul, no Norte ou no Sertão
Velho guerrilheiro, vá agora descansar
Deixe seu filho na missão continuar
Pois se a guerrilha voltar a incomodar
No Araguaia, Xambioá
Quem nunca ouviu falar que fique agora a escutar
Contos de glória que agora eu vou contar
Quando eu era pequeno ouvi meu pai a me contar
"Ei meu filho lá estive a atuar
Vi guerrilheiro na selva a tombar
E para casa nunca mais voltar..."
A guerrilha não era brincadeira
Era patrulha, patrulha a noite inteira
Alguns de nós era faca na caveira
O perigo em todo canto a rondar
Pára-quedistas chegavam pelo ar
A todo momento um sinal de congelar
Cabo mateiro lá na frente a avisar
Tem guerrilheiro de tocaia a emboscar
Ordem à patrulha na mata se infiltrar
A fadiga, a sede e a fome
Carapanã, Muito charco e lamaçal
Mas mesmo assim sustentei meu para-FAL
Ouvi os guerrilheiros lá de Xambioá
Durante muitas noites meu nome a gritar
No intuito de me amedrontar
Não gostei e logo revidei
Dei rajadas pro inimigo perfurar
Fiz emboscadas para eliminar
Vi o inimigo com medo a me olhar
E o desespero em sua alma reinar
Lá havia mulher guerrilheira
Havia a Dina, a Dina guerrilheira
Em torno dela a mistificaçãoBrasil!
De boa mulher para a população
Sua astúcia era de invejar
Sua liderança de admirar
Conquistou o povo de Xambioá
Informes sobre ela ninguém queria dar
Mas pegadas para morte ela deixou
Seu vulto traiçoeiro na mata nos enganou
Um preço alto a Dina pagou
Ó meu filho se alguém te perguntar
Se o seu pai esteve em Xambioá
Responda com orgulho que eu estive lá
Foi em Xambioá que cumpri nobre missão
Defendi com orgulho esta nação
E vinguei o sangue do meu irmão
Que tombou em defesa deste chão
Meu filho chora agora de emoção
E lhe peço: prossiga na missão
De manter a integridade deste chão
Seja no Sul, no Norte ou no Sertão
Velho guerrilheiro, vá agora descansar
Deixe seu filho na missão continuar
Pois se a guerrilha voltar a incomodar